JOÃO SANCHES*
Hebe Alves é a principal referência que tenho
do "fazer teatral". Além de seu talento como atriz e encenadora
(reconhecido dentro e fora do Brasil), Hebe é responsável pela formação
artística e ética de diversos profissionais das artes cênicas baianas. Eu me
orgulho de ser um deles. E lembro, ainda
adolescente, de ter assistido Wagner Moura na "Incrível Viagem",
assim como Iami Rebouças, Fernando Fulco e Ricardo Bittencourt em "Os
Credores", também as queridas Maria Menezes, Aícha Marques e Zeca Abreu no
"Homem nú e suas viagens", isso sem contar "A falecida" com
Carlos Betão e Nájla Andrade, ou "O buraco é mais embaixo",
"Insônia", "Quem sabe?", "Isso assim assado no
Inferno", tantas montagens... Grande parte delas resultado de disciplinas
da Escola de Teatro ou mesmo do Curso Livre da UFBA. O nome de Hebe sempre foi
sinônimo de articulação entre ensino, formação, pesquisa e prática artística
intensa. É um privilégio para qualquer pessoa (ou instituição) tê-la por perto.
Caso ela seja eleita nossa diretora, terei ainda mais orgulho de ser aluno da
Escola de Teatro da UFBA.
*Diretor, dramaturgo e Mestrando do PPGAC da UFBA
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